Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, a fila de pessoas que aguardam transplantes de órgãso no Brasil ultrapassa a marca de 50 mil pessoas. Isso quer dizer que mais de 50 mil pessoas aguardam, neste momento, pela cirurgia que dará à elas algum órgão saudável de um doador para que elas continuem vivendo com saúde e qualidade de vida.
Mas, como funciona o processo de transplante de órgãos e quais são os cuidados necessários após esse tipo de cirurgia? Se você aguarda um transplante ou tem curiosidade sobre esse assunto, preparamos para você esse artigo especial sobre o processo de transplante de órgãos no Brasil. Neste artigo, vamos explorar como o processo de transplante funciona e quais são os cuidados necessários após a cirurgia.
Quando o transplante de órgãos é essencial?
Transplantes de órgãos são procedimentos médicos complexos que envolvem a transferência de um órgão saudável de um doador para um receptor que precisa do órgão para sobreviver ou melhorar sua qualidade de vida. Esses transplantes podem salvar vidas, mas também apresentam riscos significativos e exigem cuidados pós-operatórios cuidadosos.
Como funciona o processo de transplante de órgãos no Brasil?
O processo de transplante de órgãos no Brasil começa com a avaliação do paciente em potencial para determinar se ele é um bom candidato para o transplante. Isso geralmente envolve exames médicos e testes para avaliar a saúde geral do paciente e sua capacidade de tolerar a cirurgia. Se o paciente for considerado um bom candidato, ele será adicionado a uma lista de espera para receber um órgão de um doador compatível.
Em casos de doação de órgão de familiares ou de pessoas compatíveis ainda vivas, ou seja, quando o órgão doado não veio de uma pessoa já falecida, a pessoa candidata ao transplante pode não necessitar aguardar na fila e receber o órgão diretamente desse doador. Nesse caso, é feito todo o procedimento para atestar a compatibilidade, e, a partir daí, inicia-se o processo para a realização da cirurgia.
Quando um órgão compatível se torna disponível, ele é rapidamente transportado para o hospital onde o receptor está sendo tratado. A cirurgia de transplante é realizada imediatamente e geralmente dura várias horas. Durante a cirurgia, o órgão do doador é cuidadosamente removido e colocado no receptor. Os cirurgiões também conectam as veias e artérias do órgão do doador às veias e artérias do receptor para permitir a circulação sanguínea.
É possível doar órgãos ainda em vida?
Os órgãos doados geralmente vêm de pessoas que morreram, mas também podem vir de doadores vivos. Os doadores vivos geralmente doam um rim ou parte do fígado para um membro da família ou amigo próximo que precisa de um transplante.
Quais os cuidados essenciais após uma cirurgia de transplante?
Após a cirurgia, o paciente é levado para uma unidade de terapia intensiva para monitoramento cuidadoso. Durante os primeiros dias após a cirurgia, o paciente permanece sob esses cuidados e, mesmo após a alta, deverá fazer uso dos medicamentos indicados pelo cirurgião para prevenir a rejeição do próprio corpo ao órgão transplantado.
Conclusão:
O transplante de órgão no Brasil possui uma política muito robusta com critérios bastante seguros tanto para o paciente quanto para o doador. Entre os protocolos de segurança, está a disponibilização de bolsas de sangue do tipo O negativo, compatíveis com todos os tipos e grupos sanguíneos, para o caso de um paciente precisar, ainda na mesa de cirurgia, de uma transfusão de emergência.
Por isso, é importante, além de se informar e, se for da sua vontade, se declarar um doador de órgãos para seus familiares, realizar doações de sangue em um banco de sangue da sua cidade. Ainda que o seu tipo sanguíneo não seja do tipo O negativo, todos os grupos sanguíneos são importantes e podem ajudar pessoas que necessitam de uma transfusão sanguínea.
Saiba onde doar aqui: https://redome.inca.gov.br/campanhas/hemocentros-do-brasil/
