A cirurgia de escoliose é um procedimento que corrige a curvatura inadequada da coluna vertebral e visa devolver a qualidade de vida e o bem-estar da pessoa que sofre com o desvio.
Por ser um procedimento complexo, a cirurgia de escoliose envolve muitas dúvidas e mitos, desde a indicação para a cirurgia até a realização do procedimento em si. Se você tem dúvidas sobre o assunto, esse artigo vai esclarecer as principais. Convidamos o médico neurocirurgião Dr. Eustáquio Campos, especialista nesse tipo de cirurgia, para responder as perguntas mais comuns sobre a cirurgia de escoliose, implicações e pós-operatório.
Dr. Eustáquio Campos é neurocirurgião e atende em São Luis do Maranhão.
Quem pode fazer uma cirurgia de escoliose e quem não possui indicação para a cirurgia?
Essa é uma pergunta muito comum. Habitualmente a cirurgia é indicada para os casos em que o desvio superar o ângulo de 40 graus. Obviamente existem exceções a essa regra que precisam ser avaliadas pelo médico cirurgião.
Quais são os riscos da cirurgia de escoliose?
Nos dias atuais os riscos tornaram-se significativamente reduzidos com o auxílio de tecnologias como a monitorização intra-operatória. No entanto, via de regra, as complicações mais comuns são infecção e fístula liquórica.
Como é feita a cirurgia de escoliose?
O procedimento visa obter o realinhamento da coluna por meio do emprego de parafusos e hastes.
Como é o pós-operatório da cirurgia de escoliose?
No pós-operatório da cirurgia de escoliose o paciente é orientado a andar o mais precocemente possível, mantendo os cuidados com a ferida operatória e seguindo todas as recomendações do médico cirurgião.
O que é preciso para se preparar para uma cirurgia de escoliose?
É fundamental que o paciente seja avaliado por um profissional experiente nessa patologia. Após tal avaliação será realizado exames complementares com o objetivo de estudar os detalhes apresentados pela coluna do paciente com intuito de que o profissional possa programar da melhor maneira possível a abordagem cirúrgica.
Deverá, como em toda cirurgia, ser avaliado previamente ao procedimento por um cardiologista e um anestesista, com intuito de se obter laudos médicos denominados de risco cirúrgico e avaliação pré-anestésica, que darão segurança de que o paciente encontra-se apto a se submeter ao procedimento.