2023 é um ano muito importante para o mercado de saúde e pode ser um divisor de águas para todo o ecossistema. Isso porque, apesar de as operadoras de saúde terem amargado um prejuízo histórico no último ano, a busca por soluções que ajudem não só o equilíbrio das contas no setor como também a desburocratização de processos e otimização de recursos será cada vez mais necessária.
Além disso, outros problemas compõem o cenário desafiador do mercado da saúde em 2023. A queda do orçamento para o SUS, decretada progressivamente na última gestão pública federal e o aumento dos custos assistenciais impulsionados, não exclusivamente, é claro, pela inflação.
Assim como vivemos em outros momentos na história do Brasil, a alta dos custos assistenciais para as operadoras de saúde torna a prestação de serviço cara, o que, consequentemente, resulta em aumento da mensalidade do plano de saúde para o beneficiário, principalmente para aqueles grupos que demandam maior assistência, como os idosos. O resultado disso é o cancelamento em massa dos planos e migração para a rede privada, no modelo de baixo custo para a população, ou seja, a medicina popular.
Se você quer saber mais sobre os desafios da saúde para 2023, esse artigo faz um panorama geral da situação e trata também de possíveis soluções sugeridas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para ajudar o setor a superar os obstáculos. Boa leitura!
Desafios abrem espaço e aumentam demanda por inovação no ecossistema:
Historicamente os períodos de adversidades, principalmente financeiras, abrem campo para a inovação que se apresenta com novas alternativas para solucionar velhos e conhecidos problemas que, para a saúde no Brasil, se originam em um problema só: a dificuldade de acesso aos serviços de saúde.
Em paralelo a isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentou alguns dos principais desafios para a saúde que devem impactar todas as decisões e ações do setor. São elas:
- Prevenção e controle de doenças não transmissíveis: O aumento das taxas de obesidade, diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares é um dos principais desafios da saúde mundial no próximo decênio.
Orientação: A prevenção e o controle destes fatores de risco precisam ser priorizados por meio de políticas públicas que promovam estilos de vida saudáveis e incentivos para a adoção destes hábitos.
- Implementação de serviços integrados: Os sistemas locais e regionais têm papel fundamental na melhoria da qualidade assistencial a populações vulneráveis e nos cuidados com doentes crônicos.
Orientação: O desafio é construir redes de atendimento que permitam o intercâmbio adequado entre os diferentes profissionais em todos os níveis do sistema, possibilitando a prestação uniforme dos serviços para todos os usuários.
- Investimento em pesquisa sobre saúde global: A pesquisa sobre saúde global tem sido vital para entender as causas subjacentes às pandemias globais e outras questões emergentes no cenário da saúde mundial contemporânea.
Orientação: É fundamental investir na investigação na área afim da prevenir futuras crises sanitárias globais .
- Desenvolvimento tecnológico no setor da saúde: O avanço tecnológico vem mudando rapidamente o panorama do setor da Saúde nos últimos anos que passaram, provocando impacto significativo em sua prática clínica, operacional, logística etc..
Orientação: Investir em soluções tecnológicas públicas ou privadas que visam democratizar a saúde em muitas esferas, como a SYN, que facilita o acesso às cirurgias particulares e resolve o problema de quem não tem plano de saúde e não pode ou não quer esperar, reduz a fila de espera do Sistema Único de Saúde, o SUS, e ainda ajuda o médico a não ficar dependente de convênios. Clique aqui para conhecer a SYN!